É triste perceber que apesar do livre e quase irrestrito acesso à informação promovido pela internet, os principais assuntos nas rodas juvenis tem se tornado cada vez mais irrelevantes, idiotas e infrutíferos.
Não sejamos hipócritas para defender que há 10 ou 15 anos atrás nosso tempo tenha sido dedicado a profundos debates filosóficos, políticos ou sociais. Mas estou certo de que nossa demência pouco lembrava assuntos deprimentes como o do link (o qual sequer me animo a comentar) e outros inúmeros que podem ser listados.
O estranho é que a limitância juvenil parece seguir um caminho contrário à disponibilidade da informação. Não faz sentido alguém que conheça muita coisa focar seus discursos em coisas fúteis.
A conclusão que posso chegar é de que apesar de ter em sua frente a ferramenta de comunicação e inclusão mais poderosa jamais vista (internet) a gurizada não tira proveito dela. Limitam sua navegação aos poucos sites que “tão bombando” em seu pequeno grupo social (vide o site de fofocas da RBS no link). Dessa forma a internet deixa de ser uma ferramenta de compartilhamento e divulgação de informações e opiniões diversas para se tornar em mais uma mídia divulgando as bobagens das mesmas empresas de comunicação que há muito monopolizam e polarizam a opinião do grande público. Parece que o Legião Urbana já sabia, estamos diante do “Mais do Mesmo”.
* E para confirmar a teoria: Twitter Generator
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
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Caro blogueiro, acredito que o problema está na ferramenta de inclusão e comunicação mais poderosa jamais vista (mais poderosa jamais vista??). Enfim, compartilho do seguinte ponto de vista que li por aí, mas perdi a referência:
ResponderExcluirFrom the consumer’s point of view, with everyone having its own channel, how are people going to find what they want amidst all this avalanche of information? The Web as it is today, as complicated as it might be to publish something, seems already overcrowded with its billions of interconnected documents. How then are people ever going to find what they want when technology easies the publishing process even further and opens hundreds of millions of hidden worlds all filled with rich personal media?
From the producer’s point of view, how will he or she broadcast his or her channel so that it reaches those to whom it is relevant without interfering with those to whom it is not? How will his or her channel stand apart from the so many others that exist? How will he or she get his or her idea across and be heard in this open and democratic medium, where everyone has gained the right and opportunity to have a voice?